Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Médicos de verdade - Um trabalho bem feito pode salvar vidas





Temos que valorizar as pessoas que FAZEM ACONTECER, que não dão "jeitinho" nem "enrolam" no trabalho... e hoje eu quero agradecer aos profissionais de saúde que eu conheci e que muito me ajudaram!
Sabem aqueles médicos (que hoje são a vergonha da classe médica) que não te olham nos olhos quando você entra no consultório, e depois de menos de 5 minutos você já saiu da consulta com 3 exames para fazer e um remedinho? E - pior - os formulários e receitas já estavam preenchidos antes de você entrar, o médico apenas colocou o seu nome neles? :-(

Foi por causa de sem-vergonhas como esses - verdadeira desonra para nós pacientes e para os demais colegas que são MÉDICOS de fato - que eu levei muito tempo para descobrir o que eu tinha realmente, mais ainda para acertar o tratamento, e muuuuito mais para achar alguém em quem eu confiasse para me operar. Então aqui vai meus agradecimentos para os PROFISSIONAIS DE VERDADE que me atenderam bem, nesta busca pela saúde! Eles merecem ser valorizados e indicados para as pessoas que precisam de um profissional de confiança!

Guarde este post com você, se um dia precisar de MÉDICOS de verdade que são HONESTOS em seu trabalho e não um monte de pose disfarçado de grife sem conteúdo, ESTES EU GARANTO que ainda estão na ativa, prestando um serviço digno à população.



* Dr. Tersio Gorrasi, médico do trabalho da empresa onde trabalho - TRANSPETRO - Petrobras Transportes S. A. - depois de eu me afastar várias vezes, com dor crônica, e ter passado em muitos pronto-socorros e pelo menos 4 especialistas sem resultado algum, dr. Térsio foi o PRIMEIRO MÉDICO a ver que NENHUM destes ditos "especialistas" haviam solicitado uma simples Ressonância Magnética da coluna para diagnosticar o problema. ELE MESMO, sem o título de "especialista" em coluna mas com a verdadeira MEDICINA pediu os exames, e foi com a ajuda destes laudos que eu pude começar a minha busca pelo tratamento certo.
Médico especializado em Medicina do Trabalho - sem consultório próprio - contatos:
http://www.cadastronacionalmedico.org/medico/344232-Tersio-Gorrasi.htm
http://br.linkedin.com/pub/tersio-gorrasi/15/5a1/89b



* Dr. Roberto Corrêa de Mendonça, neurocirurgião do Hospital São Camilo Pompéia, que solicitou exames detalhados, tentou tratamentos alternativos à cirurgia antes de optar por ela, e esclareceu todas as minhas dúvidas e as dos meus familiares com relação aos procedimentos cirúrgicos, nos dando mais conforto e segurança na decisão.
http://www.apontador.com.br/local/sp/sao_paulo/medicos_e_consultorios/RJ8M488A/roberto_correa_de_mendonca.html
http://www.saocamilo.com/cliente/busca_medico_espec.asp?especialidade=Neurocirurgia&offset=-1



* Dra. Ana Beatriz de Azevedo, reumatologista do Hospital São Camilo Pompéia, a primeira a descobrir que as intensas dores nas costas e no corpo faziam parte de um quadro de fibromialgia e de possível causa por espondilite anquilosante; faz o tratamento preventivo para retardar o avanço e volta e meia repete os exames para averiguar o estágio da doença - herdada de meu pai, coitado, que morreu sem saber que tinha isso e ficou completamente "duro", com intensa dificuldade até para se sustentar em pé e andar.
http://www.saocamilo.com/cliente/busca_medico_espec.asp?especialidade=Reumatologia

* Dr. Francisco Figueiredo Azuaga, ortopedista do Hospital São Camilo Pompéia, o PRIMEIRO MÉDICO em pronto-socorro (em mais de 3 ANOS de dores intensas) a não permitir que eu tomasse um monte de injeções e voltasse para casa - e o PRIMEIRO MÉDICO a me dizer - com análise das imagens, e não dos laudos das imagens (aháa!) - que o meu problema era MUSCULAR, e não na coluna - portanto nenhum ortopedista resolveria o problema - e me encaminhou para a Dra. Ana Beatriz, sendo atendida por ela NO MESMO DIA, NO MESMO HOSPITAL - me digam quem já conseguiu uma proeza dessas?
http://www.sosmedicosehospitais.com.br/detalhe.aspx?uf=sp&cliente=207223
http://www.saocamilo.com/cliente/busca_medico_espec.asp?especialidade=Ortopedia+%2F+Traumatologia&offset=240



* Dra. Rita Jorge, psiquiatra do CAISM - Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental, projeto ligado à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que me acolheu no Hospital e me deixou em pé novamente, mental e psicologicamente, após eu sofrer agressões físicas quando estava dormindo em casa, sedada sob efeitos de remédios - se eu estou em pé hoje, viva e bem, agradeço mais que tudo a ela, que me salvou de algo que podia ter sido muito pior. Mais do que isso, se preocupou comigo e entrou em contato com a assistente social do convênio que eu tinha na época, pedindo auxílio no meu caso - um médico qualquer teria apenas me medicado e me mandado de volta para casa. Enquanto eu tive aquele convênio - Unimed, excelente - fui atendida exclusivamente por ela.
Sem links de contato - atualmente trabalha no CAISM e na UNIFESP

* Dr. Luiz Guilherme Del Santoro Marques, psiquiatra do Hospital Nossa Senhora do Caminho e que também me atendeu em seu consultório particular por mais de 2 anos, me salvou de um erro médico que quase me levou à morte - erro de medicamentos!!! Erro feito por uma MÉDICA psiquiatra incompetente e que me tirou do trabalho por causa desta CACA, depois de a dra. Rita Jorge me deixar tão bem. E o dr. Luiz Guilherme fez um ótimo trabalho com o meu noivo também - ele é epilético - foi o PRIMEIRO MÉDICO, em mais de 15 anos de tratamento que o meu noivo fazia, a perceber que ele tinha uma atrofia no lobo frontal pela imagem, não estava detectada no laudo! Meu noivo ficou MUITO MELHOR com o tratamento - foi diagnosticada uma depressão grave, e o dr. Luiz Guilherme tratou a depressão em conjunto com a epilepsia.
http://www.hospitaleiras.org/index.php?irmas=Nav/Caminho
link do consultório não disponível

* Dr. Romildo Gerbelli, psiquiatra e psicanalista, que me recuperou de uma crise de abstinência gravíssima dos remédios - pura falta de dinheiro, graças à não-prestação de serviços do INSS - eu faço tratamento até hoje em seu consultório particular! Graças à empresa onde eu trabalho, que paga as consultas - se fosse esperar o INSS me pagar, até hoje, sem tratamento, talvez não tivesse sobrado nenhuma sanidade.
http://www.mdominio.com.br/clinicapsiquiatricadrromildo/index.html
http://www.youtube.com/watch?v=nj7f6l9M2-I

Se precisar entrar em contato com qualquer um destes médicos, selecione o nome completo deles com o mouse e clique com o botão direito em cima da seleção. Escolha a opção "pesquisar no Google" e uma nova janela se abrirá com os links mais recentes deles - atualizando assim o endereço e o telefone do consultório, ou o hospital onde trabalham!

Abraço da
***Anita***

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Law and Order SVU: Selfish - Vacinação infantil

Esta imagem pertence à Universal Channel, NBC Channel, e aos criadores da série Law&Order:SVU
Cena do episódio Selfish (10ª temporada - 19º episódio)




A série de TV Law &Order (no Brasil e Portugal, Lei & Ordem) é uma série policial dos Estados Unidos. Sua estreia foi no dia 13 de setembro de 1990. Criada por Dick Wolf e transmitida pela NBC, tem como cenário a cidade de Nova Iorque. Aborda os complexos casos policiais que envolvem a metrópole e os esforços dos policiais e dos promotores de justiça em solucioná-los. O segredo do sucesso (na minha opinião) está no fato do telespectador tentar desvendar os casos antes ou ao mesmo tempo que a equipe policial e jurídica da série. Também permite se familiarizar com as leis americanas (que mudam de Estado para Estado!) e conhecer um pouco o submundo criminoso, sem nenhum risco...

O sucesso da série possibilitou o surgimento de outras séries que também carregam o nome Law & Order, iniciando uma lucrativa e duradoura franquia. Law & Order se tornou um grande fenômeno nos Estados Unidos. Tamanho sucesso gerou várias séries derivadas (spin-offs). O primeiro foi Law & Order: Special Victims Unit (SVU), que estreou em 1999. Law & Order: Criminal Intent estreou no ano de 2001. Ambas as séries ainda estão no ar. Law & Order: Trial by Jury durou somente uma temporada devido aos baixos índices de audiência. Law & Order: Los Angeles (LOLA) é última "cria" da franquia, estreando na fall season de 2010 (estréia em novembro aqui no Brasil no canal da Universal). 

Além dos spin-offs, versões internacionais também foram realizadas. A França foi a primeira a ter sua própria franquia: Paris enquêtes criminelles (exibida na TF1) é uma adaptação de Criminal Intent ambientada em Paris. SVU e Criminal Intent também tiveram suas versões russas. A última adaptação foi a britânica, Law & Order: UK, que é uma versão da série original (É muito engraçado ver na versão inglesa, os julgamentos com os advogados, procuradores, juiz e etc usando uma peruquinha à la Luís XV!!!)

Mas o motivo deste post é um episódio de Law&Order:Special Victims Unit, que eu assisto de vez em quando no meu computador. Law &Order: Special Victims Unit (no Brasil, Lei &Ordem: Unidade de Vítimas Especiais em Portugal, Lei &Ordem: Unidade Especial) narra as histórias dos policiais que trabalham na Unidade de Vítimas Especiais, da NYPD (New York Police Department). Eles lidam com casos que tenham um caráter sexual, seja envolvendo homicídios, estupros ou outros. Devido a essas características, os policiais são constantemente procurados por parentes excessivamente preocupados quando desconfiam do desaparecimento de crianças como primeira opção, antes mesmo de avisar a polícia comum.

Este episódio que eu achei muito interessante, Selfish (Egoísta), retrata um desses desaparecimentos. A trama inicialmente segue nas primeiras descobertas por um caminho rumo a um caso de homicídio, mas o caso tem uma reviravolta surpreendente: uma vacina de sarampo.

O episódio torna-se uma calorosa fonte de debates sobre o uso das vacinas em crianças, e vale a pena ser visto tanto pelos que são a favor como pelos que são contra. E consegue a proeza de terminar o episódio mantendo-se neutro sobre a referida questão - ambos os lados têm oportunidades de exporem suas idéias, e cada um conclua o que achar melhor... Mas a corte julgando a mãe que não vacinou o filho como criminosa é uma das melhores partes da discussão do episódio.

Para baixar, clique no link abaixo. Você será redirecionado para o servidor Hotfile, onde será necessário aguardar 60 segundos para fazer o download do episódio (na opção gratuita).

Atenção - upload encontrado na internet - se o link estiver quebrado será necessário fazer nova busca pelo Google. Não faço uploads de arquivos, não insista.

Para assistir, é necessário ter instalado no computador o Real Player ou ter atualizado o Windows Media Player com o K-Lite Mega Codec Pack (clique em cima do nome do programa desejado para baixar e instalar). 

Abraço,


Anita

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Licença Médica parte 2 - INSS


Bem, a parte da licença médica merecia outro comentário a mais, achei que era coisa demais em um post só, então registro aqui meu protesto com relação ao INSS, outro órgão e necessidade que esta cambada de corruptos assumiu "cuidar" para o povo (era Collor fez um dos maiores estragos): a previdência social.

Como a minha coluna travou várias vezes, acabei estourando 15 dias de afastamento em um mês e fui comunicada pela empresa que teria que procurar o INSS para marcar uma perícia antes de voltar ao trabalho. Detalhe: eu tinha ido trabalhar, estava de alta pelo hospital. Tentei marcar pela internet. Exigiam um documento preenchido pela empresa a ser entregue fisicamente no dia da perícia, mas cujos dados eu teria que informar, comprovando já possuír o tal documento, no próprio requerimento da perícia. Pedi ajuda ao RH da empresa. Levou uma semana para ficar de acordo com o exigido. E eu parada em casa! Entrei no site e marquei a perícia. Sabem pra quando tinha opção de data? Um mês depois!!! E somente em duas agências, uma com um endereço totalmente estranho para mim, escolhi a outra que era no Centro. Liguei para a empresa e falei com o RH. Perguntei se não tinha outro jeito. Não tinha. Isso foi em setembro. O RH me entregou o documento em agosto. A perícia foi marcada para 1º de outubro.

No dia seguinte (em agosto), fui cedo na agência do INSS no meu bairro. Tentei negociar: não havia um desistente, uma pessoa que faltou na perícia, um jeto de fazer um encaixe? Nada, ag0ra é tudo "pelo sistema", o atendente abre o mesmo site para marcar a perícia. Detalhe: o INSS só te paga a indenização dos dias parados, depois da tal perícia.

Esperei o dia 1º de outubro e fui para o INSS. Embora a agência tenha o nome do bairro da Liberdade, na verdade é no bairro do Glicério (Pça Nina Rodrigues). As cenas que vi, achei o fim da picada. É uma agência enorme, parece o Poupatempo da Sé lá dentro, de tanta gente. Na entrada, ao invés de ofertas de empresas de xerox e fotos como no Poupatempo, advinhem... várias pessoas tentando ganhar clientes de acidentes trabalhistas!!! Achei isso o fim. "Vem cá, vem cá, vamos conversar! Seu caso é acidente de trabalho?" Um cara que passou mancando não quis parar. "Ah, já sei, você foi problema com o homem da unha, né?" (risadas)

Minha perícia era às 7 e já tinha uma multidão lá. Mas ninguém entrou! Dois funcionários fecharam a entrada e falaram assim mesmo, na maior tranquilidade: "Os médicos resolveram fazer uma reunião para ver se vão atender hoje. Estão pensando em entrar em greve." Fiquei nervosa. Mais de um mês parada, sem salário, e este aí querendo curtir com a minha cara? Olhei em volta. Nenhum cartaz de sindicato, de greve, de nada. Que frescurada é essa? Já não basta a greve dos bancários e dos correios? (Em 1º de outubro, estávamos com as duas greves acontecendo...)

Pois acreditem, chegou o pessoal marcado para a perícia das 8, das 9, e só às 9 e meia informaram que NÃO iam atender. Todo mundo ia ser remarcado! Para 9 de novembro! Ah, essa eu não aguentei, vi que tinha uma mulher que parecia comandar os funcionários e expliquei: estou precisando voltar ao trabalho... estou de alta... não preciso de perícia... só de uma liberação... Nada, ela me disse que só os médicos liberam e eles resolveram entrar em greve!!! Que raiva!!! Não me conformei! Liguei para o meu chefe. Expliquei o que estava acontecendo. Ele também ficou preocupado e me transferiu para o médico do trabalho, para ver se ele podia resolver. Não podia. Estamos na mão do INSS. Mais um mês sem salário. E pior, vou ter que voltar de qualquer maneira no dia 9, quer esses malucos do INSS queiram ou não, senão fico com duas férias vencidas acumuladas na empresa. Tenho que tirar as férias. Ou vou arrumar outra dor de cabeça para quem não merece: a empresa.

OK, devo admitir. Mesmo hoje, minha coluna não está boa. Estou em tratamento. Talvez eu realmente ficasse afastada se a perícia ocorresse no dia seguinte. Estava tudo tão inflamado e travado, que não podia nem ser mexido. Tomei medicação uns tempos. Só agora vai começar a fisioterapia (RPG). Mas isso não omite a responsabilidade de se atender com dignidade o trabalhador e as empresas, que necessitam de seus serviços em um tempo ágil e de forma eficiente. Se eu estivesse com 100% das minhas condições de trabalho, eram 2 meses de prejuízo para a empresa, sem o funcionário. Como não estou, são 2 meses de prejuízo para mim, que estou sem salário! Para que pagamos tantos impostos? Para esta piada???

Já tenho duas sugestões bacanas para ir para o Reino Unido e uma para a Austrália. É de se pensar... Já perdi as esperanças do povo brasileiro acordar e mudar o voto. Se meu noivo topar, em três anos ou menos eu me livro de tudo aqui e vou embora!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Licença Médica e ENEM

[Imagem: Politico Corrupto , item que precisa ser adquirido com muito esforço no jogo Mafia Wars, da empresa Zynga, disponível para jogar gratuitamente no Facebook e no MySpace. Sucesso no mundo inteiro.]

É incrível o que uma dor nas costas me forçou a descobrir. Tudo bem, não foi só uma dor nas costas, foram muitas, a ponto de travar a coluna e parar no hospital. Várias vezes. Mas alguns fatos curiosos que ocorreram comigo podem servir para mais alguém.

O Hospital das Clínicas, no prédio da Ortopedia (IOT), onde fui a primeira vez, alguns meses atrás, recusou o convênio (diz fazer isso com QUALQUER convênio), alegando só atender moradores da região, com comprovante de endereço! Ou encaminhamento de outro hospital... -mesmo que você estivesse passando mal? - perguntei. O funcionário dizia que sim, e apontava secamente o cartaz, que fiz questão de fotografar. Bem, felizmente (ou não), sou moradora da região e fui atendida... Não fizeram qualquer tipo de exame (nem raio-x), mas em 5 minutos eu já estava diagnosticada, medicada (com muita insistência minha, que estava com muita dor, passaram injeção simples) e de alta - não era nada! hahaha - e o hospital não fornece atestado médico nem para a empresa, nem para o acompanhante - sei disso porque precisei deste bendito atestado em ocasião anterior acompanhando minha avó. A única preocupação deles, pelo jeito, é a gripe suína...

Depois dessa só fui em hospitais do convênio mesmo... Xingando todos os políticos deste país que não fazem nada pela saúde! A vida inteira fui no posto de saúde e eu sempre usei o SUS, mal e porcamente como todo mundo é obrigado a agüentar... Mas cada dia está pior...

Estou tentando um ortopedista no posto de saúde desde março. Detalhe: em um posto você nunca passa com o profissional que você quer diretamente. O clínico geral tem que encaminhar. Então primeiro foi marcado o clínico. Para julho. Em julho eu estava com uma inflamação no olho que parecia terçol, e o clínico achou melhor encaminhar para o oftalmologista também. Marcaram o oftalmologista para outubro! Até lá meu olho teria caído! rsrsrsrs Ainda bem que tenho dois braços e posso trabalhar, todos os dias agradeço a Deus por isso. Posso lutar e pagar as minhas contas. Minha consulta com o ortopedista foi marcada para setembro. Em setembro mesmo, na véspera, me telefonaram do posto para avisar que a consulta teria que ser remarcada porque o ortopedista se aposentou. Você foi? Nem eu!!! Palhaçada!!! Marquei no convênio... Ficou pro mês seguinte!

O meu convênio também é "meia-boca". Deus me perdoe por falar uma coisa dessas, sei que muita gente não tem nada e preferiria ter um convênio desses a não ter nenhum, mas é verdade. É daqueles que a empresa paga uma parte, e você outra. Ou seja, trate de nunca precisar, porque se precisar, vai pagar! Quase não tem médicos conveniados, tem poucos atendendo e dificilmente um deles vai ser próximo de onde você mora. Pior: a maioria atende em horário comercial, o que te obriga a faltar no trabalho, ou no mínimo perder horas, e raramente um deles tem agenda na mesma semana, muitas vezes no mesmo mês, que você esteja precisando. Mesmo pagando!
A única coisa que este convênio tem de bom, e isto com certeza ninguém quer usar nunca, é a internação, que é grátis por conta da empresa pelo tempo que você precisar... chega a soar mórbido. Mas é bom saber que, pelo menos isto, você não paga.

Resultado: uma parte significativa dos profissionais que eu vou, vou porque estou pagando do meu bolso. Sem convênio, sem posto, e muitas vezes sem dinheiro também. Faço empréstimo no banco. Ou no crédito pessoal. Mas minha saúde é tudo o que tenho. A maioria dos bons médicos que eu achei não aceitam convênio nenhum. Para os poucos que aceitam o convênio da empresa, também uso o convênio.

E os coitados que precisam de remédio de alto custo então? Só quem tem dinheiro consegue atender a lista de exigências, ou é "apadrinhado" para passar na frente da interminável lista de espera de exames periciais que são exigidos. Explico: Qualquer remédio de alto custo, para ser fornecido, precisa além das receitas, vários exames para comprovação do problema... e tem um tempo limite para apresentá-los! Agora imaginem uma pessoa com problemas realmente, ter que enfrentar essa burocracia... Vai morrer antes de descobrir que precisava tomá-los!!! Enquanto a gente assiste na TV o escândalo dos desvios dos remédios de alto custo...

Além de não fazerem nada pela saúde (moro há 20 anos no mesmo endereço e cada dia está mais difícil de ser atendido no SUS!), agora os políticos lá de cima querem meter o bedelho na educação, o que aliás já fazem há muito tempo. Primeiro, como desculpa para não melhorar a educação, inventaram as cotas, e de quebra reforçaram o racismo e o preconceito. Eu mesma reforcei um: odeio político! (rsrsrs) Com o Bolsa Família criaram um monte de faculdades de semi-analfabetos. Os professores gastam o primeiro ano tentando ensinar o que o cidadão deveria ter aprendido no colégio, ao mesmo tempo que tentam passar um pouco de conteúdo, de visão global dos negócios, quando querem realmente formar profissionais. Ou simplesmente comem a mensalidade que o governo paga, quem se importa?

Não bastassem seus conluios poluidores que terminam em pizza e já nos constrangem o suficiente perante o resto do mundo em outros setores, agora atacaram todas as faculdades federais de uma vez só, praticamente obrigando a aceitar o ENEM como vestibular, e reservando uma quantidade enorme de vagas para alunos de escolas públicas. Ótimo, mais uma vez arrumaram outra desculpa para não melhorarem a escola pública, e de quebra, enfraquecer as faculdades que têm um nome a zelar, mesmo sem recursos, que faz muito tempo que esta cambada não lembra de mandar. Todo mundo sabe que, se para chegar a fazer uma faculdade é difícil, chegar a ser Professor Doutor é muito mais difícil num país tão pouco letrado feito o nosso. E a paga não compensa. E não é por falta de livros não! Pensar pra que? Pensar dá trabalho!!!

E eu parei para pensar: puxa, e eu nessa história toda? Lembrei que, quando era adolescente, tinha fé que o povo ia acordar com a corja do Collor e não ia cair noutra. Me enganei. Sabem, cansei de esperar. A maioria dos meus amigos já está morando fora daqui muito bem, obrigado. Estou aprendendo a viver cada dia de forma mais simples. Assim que eu conseguir quitar minhas dívidas, sou a próxima a deixar o país!!! O último a sair, por favor, apague a luz. Cansei de ser patriota. Custa muito caro.


Abraço da

***Anita***


PS: Em tempo: E por falar em ENEM - nem começaram a se meter nisso também, e já deu outra lambança. Quero meu dinheiro de volta! Não vou fazer!

PS 2: O pior que isso é encontrar (muitas, acreditem) pessoas que preferem comprar bobagens supérfluas para seu conforto e de sua família a investir na educação dos filhos. Agora há pouco eu falei com um cidadão assim. Tem oportunidade e dinheiro de dar um futuro melhor para o filho em um colégio particular, com bons professores, laboratórios e tudo o mais, mas "não quer o filho andando com bacanas". Surpresa eu perguntei: e a faculdade dele, como fica? Ah eu me preocupo com isso sim... depois do colégio ele faz um cursinho para "tirar o atraso"... (de uma vida inteira??? Sejamos honestos!!!)

PS3: Engraçado... o Hospital das Clínicas não recebe mais dos convênios do que do SUS? Por que recusar atendimento? Está no guia do meu convênio, pelo menos, o atendimento pela Fundação da Faculdade de Medicina do HC... Tudo bem, todo mundo pode passar pelo SUS, mas lá só quem é morador da região. Achei um absurdo os "não-moradores" não serem atendidos! Hospital é hospital! Para todos!!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Higiene Pessoal


Na empresa onde trabalho, pelo segundo ano consecutivo, faço parte da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Ano passado, me candidatei pela primeira vez e fui suplente. Acabei gostando, fui secretária e organizei uma boa parte da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Também fiz parte do GTB – Grupo de Trabalho do Benzeno. Este ano, fui eleita – desta vez efetiva - e estou mais uma vez no GTB. Aprendo muito.

Normalmente ninguém na empresa quer ser cipista (ou cipeiro, outro termo utilizado). As pessoas vêem como um serviço extra, você tem “um segundo emprego” não remunerado além do seu serviço habitual, que terá que continuar sendo feito, e muitas vezes não é visto com bons olhos por atuar no que costuma ser o “calcanhar de Aquiles” das empresas: a saúde do trabalhador, suas condições de trabalho e a prevenção de acidentes.

Felizmente na minha empresa isso não é uma verdade. Temos dificuldades, é claro, mas é um trabalho gratificante. Acho que somos uma das poucas CIPAs que podemos dizer que temos acesso a diálogos semanais sobre segurança, meio ambiente e saúde com TODOS os funcionários, da faxineira ao gerente, por 20 minutos, antes de iniciarmos o trabalho do dia. Tenho certeza, poucas empresas fazem isso. Sempre aprendo muito nesses diálogos, ou revejo algo que é bom deixar ativo na memória. Podemos convidar profissionais de diversas áreas para palestrar, e os funcionários também podem partilhar o que sabem.

Estive pensando, esta semana, no caso da modelo que está nos noticiários por ser uma perda tão triste, uma moça linda, e morreu de sepse. Preste atenção na palavra: SEPSE. Te lembrou alguma coisa? ASSEPSIA? Muito bem. HIGIENE. LIMPEZA. Você usa talco ou sabonete anti-séptico? Eu só uso esse tipo de sabonete, mas pelo menos um sabão neutro... No SESC, antes de manipular alimentos, todos os funcionários envolvidos lavam as mãos e os antebraços com sabonete anti-séptico, secam e passam álcool em gel.

Pensei em trazer o tema para os colegas e amigos. De novo, “flagrei” dois cidadãos que saíram do banheiro sem tempo de terem lavado as mãos, um deles lá em casa, semana passada, onde foi executar um trabalho para o qual foi contratado. Coisa mais porca! E isso é muito comum, em todos os níveis sociais – não pense que é coisa de pessoas sem instrução.

Agora, imagine isso em grandes proporções, em uma multidão, em uma festa de Réveillon como a que a modelo foi e onde se suspeita que tenha começado a tal infecção urinária, somada à infelicidade de demora de tratamento e diagnóstico correto (sepse é raro, não foi a primeira hipótese diagnóstica).

Lembre-se que as pessoas não têm os mesmos hábitos e cultura que você. A higiene faz parte ou não, da cultura de cada sociedade ou raça, vemos povos que são contra o banho diário e outros hábitos de higiene, acham que tomar banhos todos os dias é desperdício de água.

Semana passada eu também aprendi mais uma, justamente por causa da notícia da modelo, então em estado grave, com a enfermeira do trabalho aqui da empresa. Além de lavarmos bem as mãos quando voltamos da rua para casa, mesmo que sejamos do tipo que só usa sapato fechado ou tênis, também devemos lavar os pés. O pé também está exposto às bactérias neste tipo de calçado, mesmo com meião. Essa eu não sabia, e só lavava no banho, confesso. Talvez demore um pouco para adquirir um novo hábito.

Links relacionados:

A G1 tem um link com perguntas e respostas sobre o caso da morte da modelo por sepse: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL970300-5598,00-MORTE+DE+MODELO+VEJA+PERGUNTAS+E+RESPOSTAS.html

Mais sobre higiene pessoal e doenças relacionadas: http://www.cobra.pages.nom.br/bmp-higicorpo.html

Mais sobre higiene pessoal íntima: http://actividade.blogs.sapo.pt/361.html

Curiosidades sobre a história da higiene e limpeza de famosos: http://veja.abril.com.br/121207/p_192.shtml

Cuidados de higiene infantil e bebês: http://www.portalis.co.pt/cuidados-com-a-saude/

domingo, 26 de outubro de 2008

Será que vale a pena o sacrifício?


Hoje estou muito chateada e com uma bronca danada. E vai sobrar para você, leitor deste humilde blog, ler a bronca e me responder: tenho razão ou não?

Faz tempo que não consigo postar nada. Também pudera: Estou fazendo jornada tripla. Trabalho o dia todo e estudo em dois lugares à noite.

Acordo às 5h da manhã. Entro no trabalho às 7h30min e prossigo até às 16h30min. Sigo direto para o cursinho pré-vestibular que começa às 18h50 e vai até às 22h15min. Chego em casa umas 23h.

Entro na internet. Pego a matéria do curso de Bacharelado de Sistemas de Informação que estou cursando, direto do site da faculdade, e vejo se os professores ou os colegas me mandaram algum e-mail. Já estou super cansada, claro. E muito triste. Eu fui praticamente obrigada a começar a frequentar um cursinho no último dia 14, desses superintensivos, por saber de última hora que vou ter que arcar com a minha moradia a partir do ano que vem. Isso significa ficar sem dinheiro para a faculdade, justo a faculdade - já que a saúde é inquestionável. E é horrível ter que escolher algo assim - é a minha profissão, o meu futuro - algo como - decida entre seu pai e sua mãe!

E eu ESCOLHI esta faculdade, não pensando que poderia ficar sem recursos no meio do curso. Falha minha. Estou prestando uma faculdade pública, que tem o mesmo curso, para poder transferir e continuar, mas com uma dor no coração imensa. Que Deus permita que eu tenha êxito nesta jornada. Não é tarefa fácil nem agradável. Eu saí de uma pública que não me permitia trabalhar, era elitista e segregava o que considerava a ralé. Saí de outra que também não me permitia trabalhar. Ambas aqui na capital. Por ironia do destino, agora tenho que ir para uma pública, onde nunca me senti bem-vinda.
Mesmo um amigo meu, universitário de uma pública do interior, que veio de transferência para cá por conta do emprego, encarou preconceito por ter conquistado a transferência, e ainda enfrentou uma paralisação por problemas com a reitoria da instituição. Mandou todos plantarem batatas e enfiarem seu orgulho de pública da capital naquele lugar - voltou para a faculdade de origem - trancando a vaga no emprego, também público - preferiu abrir mão do salário a agüentar uns topetudos metidos a besta, a começar pela coordenação do curso, que considerou que a transferência, embora fosse legítima, não impediria que o certificado de conclusão de curso do meu colega fosse expedido no nome da faculdade de origem (graaaaaaande coisa).
Durmo muito pouco. Sinto falta de dormir. Sinto falta de estar com meus amigos, meus grandes colegas da faculdade, e estou estudando e trabalhando intensamente por uma mudança de faculdade que é necessária, mas não é a vontade do meu coração. Isso também dói. Minha faculdade é EXCELENTE. Reconhecida no mercado de trabalho e entre os profissionais da área. Não precisa provar nada a ninguém. Não é "remendo" para quem "não passou" em "outra" faculdade. As empresas da área vão buscar os alunos para trabalhar lá dentro da faculdade, desenvolvem parcerias com o coordenador, tem inúmeras células acadêmicas e projetos em andamento. E eu mesma, este semestre, criei o meu projeto para iniciar ano que vem, que estava em discussão e criação conjunta com um professor orientador quando veio esta porrada.

Tenho um Governo que oferece programas assistenciais de bolsas de estudo para qualquer pessoa carente, desde que esta seja desempregada e que tenha estudado integralmente em escola pública.

Infelizmente, não posso participar destes programas por dois motivos: Eu TRABALHO, graças a Deus, e quase sempre estudei em escola particular, com bolsa parcial. Parei os estudos no início do 2º colegial, por problemas de saúde, e terminei meus estudos em um supletivo (pago). Fiz um supletivo muito bom, conhecido por ser puxado. Precisei fazê-lo justamente porque precisei parar de estudar para tratar da saúde, e quando voltei a estudar, realmente me ensinaram muito bem, 6 meses de estudo para cada ano perdido, ou seja, estudei 1 ano.

Hoje eu já pago um tratamento médico e psicoterápico que não é brinquedo (porque temos um SUS maravilhoso sabe? Faça o teste... Tente marcar uma especialidade! Vão dizer que primeiro tem que passar no clínico geral... e vão marcar o clínico pra daqui a 3 meses!!! É melhor não ter pressa!!! Ah e psicoterapia? A maioria dos postos de saúde não sabe o que é isso!!! E trate de se preparar para comprar seus remédios se forem de ALTO CUSTO, porque a burocracia toda leva em média 3 meses, dependendo dos exames que o médico for obrigado a pedir). Graças a Deus tenho um emprego estável, conquistado com o fruto dos estudos que já fiz até aqui, mas MAIS DA METADE do meu salário vai para os cuidados médicos/terapia/remédios.

Não é à toa que não pude parar de estudar ainda. Se quiser um dia ter um teto que possa chamar de meu, vou ter que melhorar e muito meu emprego, e isso só estudando. Ainda bem que me acostumei cedo. Agora que eu estou LOUCA da vida eu estou MESMO!!! As bolsas de estudo para as faculdades particulares privilegiam o aluno de escola pública, mas não dão a menor chance para a pessoa CARENTE de fato. Como muitas dessas bolsas assistenciais públicas. Eu morei em bairros carentes e acompanhei várias delas, na minha infância e adolescência. Os critérios são e sempre foram genéricos.
Para mudar este quadro, teria que ocorrer uma mudança sistêmica. Isso exigiria que os políticos parassem de ficar só no discursinho, descessem do palanque e fossem ver a realidade da rua. E contratassem muitas e boas assistentes e comunicadoras sociais para fazerem a triagem e acompanhamento das solicitações, DA POPULAÇÃO E PARA A POPULAÇÃO.

Os dois casos que cito a seguir relatam bem esta realidade aqui nos bairros em que morei, de pessoas que conheci, e de muitas outras. Muito diferentes da realidade de alguém que talvez tivesse que pegar uma condução a mais para tentar estudar em uma escola pública mais distante, porque não achou vaga na escola perto de casa. Uma realidade muito diferente daqueles que estudaram na escola pública porque não tiveram outra alternativa, por realmente não terem outra saída.

Tem gente que estudou em escola pública porque não queria estudar. O pai colocava em colégios caríssimos, período integral, três idiomas, a nata da sociedade. O moleque (gente finíssima) era expulso sumariamente de vários, e acabava na pública. Badernando muito mais do que bagunçou nas outras. Era tudo o que o jovem queria.

Muita gente de classe média preferia comprar carro bacana e tênis de marca do que pagar os estudos. O pai não queria gastar uma nota com colégio, porque queria dar uma vida boa para a família. Achava mais importante que o filho tivesse o último videogame lançado no mercado antes de todo mundo.

Garanto que tanto no primeiro caso como no segundo os jovens nunca pegaram um transporte coletivo no horário de pico nem foram a um posto de saúde esperar 3 meses pela consulta com o clínico geral. Mas a assistência social pública ainda é míope e não filtra quase nada, da mesma forma que nunca filtrou quem pegava leite na fila sem precisar, só pra revendê-lo mais barato que a padaria e sobrar um trocado para um cineminha, sem se importar com a mãe carente de fato que ia ficar sem alimentar o filho aquele dia.

Quanto ao outro fator determinante, NÃO ESTAR TRABALHANDO, este eu nem preciso comentar muito, porque todo mundo sabe como é fácil dizer que não se trabalha para ter este tipo de assistência... Afinal, a maioria da população em atividade econômica não trabalha com carteira registrada!!!

Eu estudei em colégios particulares sim, senhores governantes, porque me esforcei muito, minha mãe idem, para conseguir manter estes estudos, enquanto pudemos. Eu sempre estudei e tive bolsa parcial por boas notas. Minha mãe sempre trabalhou dobrado e eu não tinha muitos divertimentos para poder pagar os estudos. Nem mãe. Ela trabalhava fins de semana INCLUSIVE. Mesmo com bolsa parcial a mensalidade restante era alta para nós. Educação sempre foi e continua sendo algo importante, não só para nós, mas caso não tenha notado, para todos os empregadores do país, que diferente do atual presidente, precisam se manter estudando para ter vantagem competitiva no mercado globalizado. E diferente de muitos, não fiquei acomodada, procurei me informar e me politizar para escolher melhor esta turma que fica me representando por aí. Sou eleitora desde os 16 anos. Fora da escola, com a minha mãe trabalhando direto, quem acabou minha criação foram os livros e o mundo.

E agora, mesmo neste momento, eu tenho que me sustentar sim, pois é o que paga os remédios, o médico, o tratamento e o escambau que o serviço público de saúde não atende!!! Ou o que é pior: atende somente em alguns endereços, para poucos!!!

Eu só espero não perder, mais uma vez, noites de sono para fazer mais um vestibular, me alegrar com o resultado de ter passado, entrar na sala de aula e descobrir que o curso exigirá que eu não trabalhe de novo. É bom que eles tenham descoberto que a maioria da população mundial vive do seu próprio sustento, e que é altamente recomendável que você pratique o que está estudando. Ou pior ainda, que façam greve, algo comum na pública. Neste caso, não sei o que farei, mesmo precisando do meu diploma.

Bem, com certeza este post ficou enorme... como minha indignação com a falta de assistência político-social pública!!!


Abraço da


****Anita****